Seja minha Professora de línguas,
Deixe aflorar teu céu de boca infinito
Tentar descobri esse mistério de falar
E passear em teu corpo, sem me preocupar com as curvas
Se côncava ou convexa eu quero perto de você me perder
Revirar entranhas e deslizar em montes e planícies
Ver e curtir as ondulações encontradas,
E que teus braços consigam me arborescer
Mostrando direções onde as margens
Contornam espaços direciona caminhos,
Serei talvez mais um admirador impróprio
Na incessante ousadia de querer a ti aproximar
E que a tua beleza o faz seduzir,
Onde fraco ou forte não se limitam
Esquecem o velocímetro,
Buscam acelerar
E sem pensar na responsabilidade,
Tornam irresponsável na curvatura de teu corpo,
Que se despe aos olhos,
E sonha poder beber água, de sua boca sedenta.
Valter Lima
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