SMS promove workshop sobre prevenção e tratamento da sífilis


Capacitação foi realizada no auditório da Uncisal e teve grande adesão de profissionais dos 102 municípios de Alagoas

A Secretaria de Saúde de Maceió (SMS) realizou na terça-feira (24) no auditório da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), no Trapiche da Barra, uma capacitação sobre prevenção e tratamento da sífilis. O evento foi promovido pela Coordenação Técnica de Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis da SMS e pela Diretoria de Vigilância do Estado e foi direcionado a todos os profissionais da Vigilância Epidemiológica e da Atenção Básica dos 102 municípios de Alagoas.

A enfermeira da Coordenação Técnica de Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis de Maceió da SMS, Dayana Tenório, falou sobre a relevância do evento.

“O workshop tem sua importância ao sensibilizar os profissionais, principalmente os que estão na atenção primária, sobre o acompanhamento e o tratamento da sífilis, tanto adquirida quanto a sífilis em gestante, a fim de evitar o desenvolvimento da sífilis congênita. O combate à sífilis vem sendo um desafio, não só a nível de Maceió, mas em todo país. Estamos caminhando para tentar o selo de boas práticas de eliminação da sífilis congênita. O evento é fundamental para poder demonstrar aos profissionais a necessidade do diagnóstico e tratamento da sífilis de forma eficiente”, relatou.

Já a médica infectologista da coordenadora técnica de Vigilância das Doenças e Agravos Transmissíveis da SMS, Mardjane Lemos, destacou que a atividade tem como um de seus objetivos realizar um esforço conjunto visando a eliminação da doença.

“Nós estamos em busca do selo bronze, prata e depois ouro, visando a eliminação da sífilis congênita em Maceió. O evento é fundamental para que a atenção primária trabalhe dentro dos protocolos e consiga concatenar aquilo que é feito na atenção primária com o que é realizado na atenção especializada. Só dessa forma vamos garantir que a paciente receba o tratamento adequado, que a criança não se infecte e que esse esforço conjunto resulte em sucesso na meta de redução da transmissão de sífilis congênita”, disse a especialista.

A médica também falou sobre a excelente adesão do público ao evento e relevância do debate sobre o tema: “Foi o maior evento que já presenciei sobre sífilis. A plateia foi bastante diversificada, o que é muito bom. A sífilis, apesar de ser uma doença antiga, ela vem passando por muitas atualizações de protocolo, de recomendação, então esses eventos são muito importantes para nivelar conhecimento, para tirar dúvidas, para que todo mundo trabalhe na mesma linha, e consiga tratar adequadamente nossa gestante e evitar, de preferência evitar a sífilis congênita, nem chegar a tratar a sífilis congênita”, relatou Mardjane Lemos.

A mesa de honra do evento contou a presença do representante da Coordenação de Atenção Primária de Maceió, Amauri dos Santos Araújo; do Superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau, Paulo Teixeira; da Gerente de Vigilância e Controle das Doenças Transmissíveis da Sesau,  Waldínea da Silva.

Representando as trabalhadoras e trabalhadores, estava a enfermeira indígena, responsável pelo Distrito Sanitário indígena AL/SE do Programa IST,  Vailsa Pereira  Nascimento, e a Coordenadora Estadual do Programa IST,HIV/Aids e Hepatites Virais,  Hillary Gabriela.

Fonte: Ascom SMS

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