Pinto da Madrugada em Marechal inicia movimento de valorização da identidade alagoana


Mais que um bloco de carnaval, o Pinto da Madrugada é um espaço democrático de festejos, alegria, reunião, irmandade e, principalmente, de celebração da identidade alagoana. E na tarde deste sábado (3), durante a 11ª edição da Festa Literária de Marechal Deodoro (Flimar), o Pinto vai marcar em grande estilo sua retomada, realizando um grande desfile com mais de 15 orquestras de frevo lotando as ruas da cidade.
A festa do Pinto da Madrugada deste sábado teve como protagonistas as orquestras de frevo da própria Marechal Deodoro como as tradicionais Aconchego, Boa Viagem, Carlos Gomes, Estação do Frevo, Frevo MD, Manoel Alves, Santa Cecilia, Santa Rita dos Impossíveis e Tropa de Elite. O desfile, apelidado de “blocão”, também reuniu cerca de 50 blocos de frevo de Marechal com presença dos bonecos gigantes de Olinda e de passistas.
Mas a presença na Flimar não será o único evento de retomada do bloco. Os organizadores do Pinto da Madrugada – que anualmente lutam para botar garantir os festejos de carnaval em Alagoas – vão realizar a partir deste mês de setembro uma série de eventos, desfiles, encontros, reuniões e discussões com o segmento da cultura em todo o estado. A meta é agregar forças de todos os envolvidos e construir, de forma participativa, um movimento de resgate do orgulho alagoano tendo como base artistas, produtores, integrantes e defensores do setor.
“O Pinto da Madrugada, assim como diversos outros blocos, agremiações culturais, coletivos e grupos, tem em comum a confiança no poder transformador da cultura, no potencial mobilizador da arte e, em especial, a certeza de que a identidade alagoana necessita urgentemente de ações de valorização. Por isso, vamos propor estes encontros buscando consolidar não somente um calendário cultural, mas sim um movimento articulado lutando pelo enaltecimento de nossa identidade alagoana”, afirmou Hermann Braga, diretor do bloco.
As prévias de carnaval e o próprio carnaval em Alagoas foram prejudicados pela pandemia da Covid-19 e espera-se que em 2023, livres do coronavírus, os festejos tomem as ruas.
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