Governo e prefeitura fazem levantamento para realocar famílias que ocupam prédio condenado


Ação foi coordenada pela Gerência de Articulação Social do Gabinete Civil e conta com apoio do MP e de órgãos de assistência social

Em ação coordenada pela Gerência de Articulação Social do Gabinete Civil e que envolveu as secretarias estadual e municipal de Assistência e Desenvolvimento Social; Centro de Gerenciamento de Crises, Direitos Humanos e Polícia Comunitária – sob orientação do Ministério Público Estadual (MPE) – foi realizado, nesta sexta-feira (16), o acompanhamento e o levantamento das famílias que estão alojadas no prédio Maria Moreno, antiga Controladoria Geral do Estado (CGE), localizado na Praça Marechal Floriano Peixoto, Centro de Maceió.

As famílias são vinculadas à Frente Nacional de Lutas (FNL). O intuito é obter um laudo oficial do quantitativo de pessoas que está no prédio Maria Moreno, cujas instalações já foram condenadas pelo Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil estadual.

O edifício foi ocupado em fevereiro deste ano. Desse período até o momento, os ocupantes e o FNL foram notificados pelo Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag) – responsável pelo patrimônio do Estado – dos riscos iminentes de um acidente na estrutura condenada do edifício.

“O objetivo deste trabalho é de que as famílias sejam retiradas do local de risco iminente. A ação respeita a dignidade das famílias com toda assistência e estrutura do Estado e da Prefeitura, no sentido de preservar a vida dessas pessoas”, explicou a gerente de Articulação Social do Gabinete CIvil, Edenilsa Lima.

A ação é fruto, ainda, de uma reunião recente com o MP para que se fizesse um levantamento e se identificassem as famílias que de fato ocupam o prédio. A próxima etapa é para a desocupação ordenada e responsável do edifício.

Após a análise dos dados recolhidos hoje junto às famílias, as secretarias encaminharão conjuntamente os atendimentos das demandas sociais relacionadas à assistência social identificadas.

Fonte: Agencia Alagoas

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