Nesta semana, a capital alagoana alcançou a marca de 2 milhões e 200 mil doses aplicadas contra a Covid-19. Apesar do avanço na vacinação, a Secretaria Municipal de Saúde de Maceió (SMS) reforça a importância da população continuar se imunizando contra o vírus para completar o esquema vacinal.
De acordo com dados da Gerência de Imunização de Maceió, a capital registra 850.621 pessoas vacinadas com a primeira dose e 778.215 com a segunda dose, o que corresponde a 78,9% da população vacinável totalmente imunizada contra a Covid-19. Em relação a terceiras e quartas doses, Maceió contabiliza, respectivamente, 420.368 e 154.764 pessoas vacinadas.
Mesmo com quase 80% da população vacinada com as duas primeiras doses ou dose única, a SMS alerta aos maceioenses que ainda não completaram o esquema vacinal ou que ainda não tomaram a primeira dose para que o façam o mais rápido possível.
“A Prefeitura de Maceió sempre se dedicou em vacinar a população maceioense com agilidade e responsabilidade. Graças à vacinação, os internamentos e óbitos reduziram de uma forma considerável, e isso é fruto da força de vontade do prefeito JHC em vencer a pandemia. Por isso, seguimos orientando a população a completar o esquema vacinal, caso esteja faltando alguma dose. Pois, só temos a proteção contra esse vírus mortal realizando a imunização completa”, orienta a secretária da Saúde de Maceió, Célia Fernandes.
Arboviroses, Covid-19 e Influenza
Além da pandemia de Covid-19, os maceioenses enfrentam epidemias concomitantes de dengue, zika e chikungunya. De acordo com último Boletim Epidemiológico Arboviroses da SMS, no período sazonal da semana epidemiológica de 01 a 34 de 2022, a capital registrou 10.221 casos confirmados de dengue. No mesmo período de 2021 foram notificados 2253 casos de dengue, correspondendo a um aumento de 388,10%.
Já para chikungunya, no ano passado, 98 casos foram notificados e, neste ano, 4.204 casos foram confirmados, sendo um aumento de 4.361,22% casos da doença. E em relação à zika, foram confirmados 89 casos da doença em Maceió. Em 2021 foram notificados 52 casos de Zika, correspondendo a um aumento de 90,38%.
O médico infectologista do PAM Salgadinho, Renee Oliveira, destaca que muitas são as implicações epidemiológicas das ocorrências simultâneas dessas doenças.
“No Brasil, temos um grave aumento no número de casos de dengue, zika e chikungunya, isso não é diferente aqui na capital alagoana. Os casos de arboviroses só aumentam e a população precisa redobrar os cuidados, pois são doenças que ocorrem de forma simultânea e apresentam implicações epidemiológicas. Para evitar a proliferação do mosquito transmissor, a população precisa observar os recipientes e eliminar toda a água parada que ali estiver, não jogar lixo em terrenos baldios e manter baldes, caixas d’águas e piscinas sempre tampados”, enfatiza.
Sobre as infecções respiratórias (Covid-19 e Influenza), o infectologista enfatiza as formas de prevenção contra essas doenças, que também ainda atingem a população.
“As infecções virais transmitidas pelo Aedes aegypti já eram problemas de saúde pública, a pandemia da Covid-19 trouxe desafios adicionais, aumentando a demanda por serviços de saúde. Além da Covid-19, a Influenza continua sendo um dos maiores desafios de saúde pública do mundo. Por isso, é importante buscar a vacinação para se proteger contra essas enfermidades e seguir com os cuidados necessários para não contrair ou transmitir o vírus, como fazer o uso de máscara no dia a dia e quando estiver com sintomas gripais, higienizar bem as mãos e procurar uma Unidade de Saúde mais próxima para receber orientações sobre o quadro infeccioso”, conclui.
Fonte: Ascom SMS
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