Serviço Social do HGE implanta aplicativo para análise e estudo socioeconômico dos pacientes


ISSO é de uso restrito dos assistentes sociais e fornece dados importantes para uma assistência personalizada

Imagine um aplicativo onde se pode saber sobre a realidade social das pessoas. Essa inovação é uma realidade no Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, onde o Serviço Social criou e, pôs em prática, o aplicativo ISSO (Informações do Serviço Social), com a finalidade de tornar ainda mais acessível, entre os membros da equipe, os dados socioeconômicos importantes para o melhor atendimento equânime aos pacientes.

A estruturação foi produzida pelo Núcleo de Processamento de Dados (NPD) do HGE, respondendo ao estímulo dos assistentes sociais. Com os conteúdos coletados, a coordenadora do Serviço Social do HGE, Vanessa Martins, acredita que o acompanhamento se torna mais fácil e ágil; além de ser mais uma fonte para indicadores que em um futuro próximo permitirá o desenvolvimento de ações, conforme as necessidades observadas.

“Começamos a alimentar o nosso aplicativo no último mês de maio e já temos 1.343 pacientes acompanhados e 8.597 evoluções registradas. Um dado muito importante para o nosso dia a dia é saber quantas pessoas estão agora em atendimento, entre os que já estão internados e aqueles que estão no primeiro atendimento. Essa movimentação é muito relevante para a nossa atuação enquanto gestores”, pontuou a assistente social.

Conforme o ISSO, nesta terça-feira (18) os assistentes sociais do HGE assistiram 151 pessoas na Área Verde, 47 na Pediatria, 46 na Área Azul, 41 nas Unidades de Terapias Intensivas (UTIs), 22 na Área Amarela, 19 na Unidade de Dor Torácica (cardiologia) e 19 na Área Vermelha. Também foram assistidos 14 na Recuperação Pós Anestésica (RPA) e quatro no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ). Mais de 60% desses cidadãos vivem com apenas um salário mínimo.

“O aplicativo, além de nos ajudar bastante, ele ainda traz benefícios ao meio ambiente, pois ele reduz o gasto com papel que a gente faria para a construção do nosso mapa de atendimentos. E com as informações coletadas, um outro assistente social pode ter acesso simultâneo, inclusive para agilizar abrigos para aquelas pessoas que estão em situação de rua ou abandono”, acrescentou o assistente social, Wilson Barbosa.

Fonte: Agência Alagoas

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