Encontro online foi realizado pela Supervisão da Educação Especial e trouxe discussões de como a escola precisa conhecer e entender a avaliação educacional de cada aluno
A escola tem como princípio que todos alunos consigam aprender todos conteúdos passados em sala de aula, independente de qualquer dificuldade ou diferença que possam ter. Pensando nisso, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) de Alagoas, promoveu uma live, por meio da Supervisão da Educação Especial, que visa criar estratégias e métodos para assegurar uma qualidade de educação para todos.
O encontro, realizado nessa terça-feira (21), contou com a participação de Jedalva Santos, Supervisora da Educação Especial, Gilmara Farias, tradutora e intérprete de libras e o professor Delberto de Souza Santana, bacharel em interpretação teatral, especialista em Arte Educação e Área da Deficiência Visual.
Segundo o professor Dalberto, o estímulo precoce é a base para que a escola possa desenvolver um aprendizado mais eficaz para o aluno. “A instituição é quem direciona o melhor caminho para que esse aluno consiga ser capaz de aprender os conteúdos com mais facilidade. Os pais também são muito importantes para o desenvolvimento do aluno. É através do uso dos sentidos remanescentes, como tato, audição, olfato e paladar, é que o adolescente pode aprender os conteúdos mais rápido e consequentemente, ajudar no seu dia a dia em casa”, explica.
TREINAMENTO DOS PROFISSIONAIS
O estabelecimento de ensino deve estar preparado para receber todos os alunos. Os professores são extremamente importantes para o desenvolvimento dos alunos e, quando em suas aulas, utilizarem materiais audiovisuais, devem sempre contar com materiais de suporte e professores treinados para desenvolvê-los ao máximo, contemplando sempre os alunos com deficiência visual.
Em Maceió, o Governo de Alagoas, por meio da Seduc, conta com o Centro de Atendimento Educacional Especializado para Pessoas com Deficiência Visual Ciro Accioly. A instituição oferece oito serviços, dentre eles estão: aulas de escrita e leitura braille, reeducação visual (baixa visão), informática acessível, produção de livros e textos em braille, sala de recursos tipo II, musicoterapia braille e outros.
Fonte: Agência Alagoas
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