Cibele Moura defende venda de bebida no Estádio Rei Pelé Parlamentar afirma que Estado não pode decidir pelo cidadão


A deputada estadual Cibele Moura (PSDB) defendeu, nesta quarta-feira (8), durante sessão na Assembleia Legislativa (ALE), a venda de bebida alcoólica no Estádio Rei Pelé. “A gente defende que o Estado não pode ser uma babá que tutele todos os direitos do cidadão alagoano. O Estado tem apenas que auxiliar e ao cidadão cabe decidir se quer beber ou não”, afirma Cibele.
Ela diz que esse é o sentimento que tem acompanhado nas ruas e dentro do estádio. “As pessoas são favoráveis à liberação. O alagoano quer que a gente libere a bebida alcoólica e a gente não pode punir 99,9% dos cidadãos, que são pessoas de bem e que querem tomar uma ou duas cervejinhas assistindo o jogo, por conta de 0,01% de pessoas criminosas”, declara.
A parlamentar afirma que a essas pessoas “que são criminosas, que buscam a violência, o Estado tem que agir punindo e a gente já tem lei para isso. A gente tem que trabalhar sempre, e é isso que eu faço aqui na Assembleia, pela liberdade e pela escolha do cidadão alagoano se quer beber ou não”.
Cibele ressaltou ainda que a segurança pública em Alagoas melhorou muito no governo de Renan Filho (MDB) e afirmou que graças a isso a liberação da bebida no estádio de futebol voltou a ser discutida. Citou dados de Pernambuco para mostrar que a liberação de bebida alcoólica não tem relação com a violência nos estádios.
“Quando Pernambuco liberou a venda de bebida nos estádios de futebol os índices de violência não aumentaram. Quando se proíbe os números não baixam e esse é o caso de Alagoas. A violência só acaba quando há um trabalho integrado das Polícias Civil, Militar, um trabalho sério do governo do Estado, e isso estamos vendo. Não é pura e simplesmente proibindo bebida para quem quer beber. A gente não está forçando ninguém a ir num estádio beber. A gente está apenas liberando para quem quer”, disse, ao destacar que se sente feliz em estar participando de uma “Assembleia que tem um viés mais liberal”.

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