Alunos surdos da Escola Municipal Carmelita Gama encantam público da Bienal com apresentações culturais Estudantes conheceram o espaço e se aventuraram na Bienal


Alunos da Escola Carmelita Gama em apresentação intersemiótica da Música “Maceió Minha Sereia”. 
Na última segunda-feira (14), o Centro de Convenções Ruth Cardoso, no bairro do Jaraguá, ficou pequeno para os alunos da Sala Atendimento Educacional Especializado (AEE) Bilíngue da Escola Municipal Carmelita Cardoso Gama, que fica na Cidade Universitária. O espaço foi palco de duas apresentações, uma delas intersemiótica, realizadas por crianças surdas, que abrilhantaram ainda mais a programação da 10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas.

A performance dos estudantes faz parte das ações desenvolvidas pela Secretaria de Educação de Maceió (Semed), que estão acontecendo ao longo da Bienal. A participação ativa dos alunos no evento cultural é valiosa para promover a valorização da diversidade em todos os espaços.

A instrutora de Libras da Escola Carmelita Gama, Leide Pereira, destacou o trabalho bilíngue que vem sendo realizado pela instituição e como os alunos se prepararam para as apresentações do dia.

“Na escola, estamos fazendo um trabalho bilíngue tanto com intérpretes, quanto com professores de línguas, que trazem o ensino diretamente na Língua Brasileira de Sinais. Hoje, eles estão aqui na Bienal para fazer duas apresentações, uma intersemiótica com a música ‘Minha Sereia’ e uma com o conto clássico ‘Chapeuzinho Vermelho’. Tudo foi organizado pela equipe bilíngue, que é composta por intérpretes, professores e instrutores”, explicou.

Para as crianças, o momento foi de alegria e descontração. Elas se divertiram e levaram para a Bienal um pouco do que aprenderam na sala de aula. Kaunne, estudante da rede pública municipal de ensino, contou como foi participar do evento.

“Eu não fiquei com vergonha, eu fiquei muito feliz. Eu gostei muito de fazer esse teatro hoje, foi muito bom! Me vesti de sereia, com uma roupa bem bonita e a gente fez uma música, que todo mundo viu, para representar a cultura. E a gente também fez a ‘Chapeuzinho Vermelho’, com o lobo e com a vovó”, compartilhou a aluna.

Fonte: Ascom Semed

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