Somos parte de um mundo desconhecidos, onde podemos cantar correr, pular provocar risos em momentos de tristezas e transformar em choros quando a emoção nos aflora ou em alegrias recebidas.
No peito pulsante um coração bate cadentemente e o fluir sanguíneo bombeia todo o corpo em cada canto e recanto, sem nenhum preconceito entre os mais finos fios arteriais e que o gotejar chega de tal forma, que todo o corpo também energiza em constante compasso. Somos tão inocentes em ficar a observar e sentir cada bater no peito, que maestria é essa com sua batuta consegue reger essa orquestra tão harmonicamente, sem deixar um acorde separado, onde as notas deslizam sem desnortear o ritmo.
E aquele constante percorrer sanguíneo te dar vida, levando por mundos desconhecidos que te conduz e transforma em um viajante sem mala, sem valise ou bolsa é assim um ritual inconsciente num mundo consciente, apesar de desconhecido.
Seguimos em cadencia firme, sem olhar o percurso deixado num espaço já distante, deixemos nossas digitais em cada trajeto, em cada parada, onde todas as flores colhidas nos campos e jardins no decorrer de nossas andanças, sejam depositadas em lugares adequados, para que quando tivermos vontade de voltar o caminho a percorrer, possamos encontrar um verdadeiro cenário florido.
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