Quando chega as eleições começa também os momentos difíceis tanto para pretensos candidatos, quanto para aqueles menos favorecidos que bate à porta daquele postulante na intenção que o possa representar quando o eleito for. Nesse quesito pedir torna-se bem paradoxal, porque um e o outro as necessidades são semelhantes, um pelo voto e o outro por algo pretendido de momento, que serve de tudo pois o intuito fundamental é pedir. As igrejas são visitadas e até sondada pelo candidato se tem algo necessitando que ele possa ajudar, os timinhos peladeiros da várzea, ganham ternos completo e tem mais as medalhas e troféus nas competições decisivas. Aquele linguajar bonito começa a aflorar nos meios sociais, nas rodinhas de amigos, na praça e nos botequins o assunto é um só… política e quem será que vai ser eleito e também as provocações daqueles que se mostra mais fieis torna muitas das vezes incisiva vindo até a se contrapor com os demais. O candidato também não para, o cargo custa alguns quilinhos a menos nesse período, desgastado no vai e volta por toda a cidade tanto na área urbana quanto na zona rural, aqueles abraços repentinos e repetidos os apertos de mãos as tapinhas nas costas e aquela criancinha mesmo sujinha de lama vai aos braços do político candidato. A alegria é total os acenos a aqueles mais longínquos as caronas para qualquer canto é feita com a maior presteza e quando a pessoa desce o candidato ainda pergunta o amigo (a) está a precisar de alguma coisa. Esse é o cenário nesse momento eleitoral, a ousadia determinante de muitos postulantes chega a emergir apesar de que, muitos quando chega a ocupar uma cadeira, torna simplesmente em um notável desconhecido.
Valter Lima
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