SILHUETA


Em cada canto que desbravo, me sinto estranho de causas e causos. Para onde possa mirar meus olhos consegue deliciar de tudo com vagar, apreciando cada movimento, cada olhar e comportamentos das pessoas, animais e cada objeto em seus devidos lugares se condicionam sem que deixe nada a preencher. Me sinto embevecido em tudo que vejo, tudo é novo e discreto para mim o conversar das pessoas contando suas fantasias e loucuras toca-me os ouvidos e não tem como disfarçar, me abstenho em participar das conversas, apesar de mexer muito sinto assim inquieto, quero saber das coisas, buscar conhecer os procedimentos da cidade sua cultura, tradições, comercio, economia e outros pontos pitorescos que eu possa visitar. Estou solto, quero conhecer a região saber de suas riquezas contidas e do temperamento de seu povo. Visitar museu, escolas, igrejas e vitrines se caso tenha. Poder divagar de forma cadenciada e a mesmo tempo cauteloso em cada área visitada, buscar entender que o belo está aqui diante dos meus olhos e quando regressar a certeza de que deixou não apenas as marcas da sandália, mas uma silhueta de um bom visitante.

 

Valter Lima.

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