O curso terá duração de seis meses com aulas semanais, sempre às sextas com duas turmas, de manhã e à tarde, com 30 alunos em cada uma. A aula inaugural contou com a presença da secretária-adjunta e professora, Emília Caldas, e da diretora de gestão educacional, Tânia Almeida.
Emília Caldas em sua fala parabenizou os servidores pela iniciativa e pontuou a necessidade de tornar o órgão público mais acessível a quem precisa.
“Parabéns para vocês que priorizaram esse curso na vida de vocês. Tudo o que a gente aprende na vida, uma formação serve para a nossa evolução humana. Nós temos hoje, ainda, pouco atendimento às pessoas surdas, mas precisamos atender a essas necessidades”, disse.
O curso de Libras foi idealizado pela Coordenação Geral dos Centros e Núcleos (CGCN e visa preparar ao longo dos meses os técnicos para a receber a comunidade surda, cumprindo a base legal da lei de acessibilidade e a norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
A coordenadora do Centro Municipal de Formação, Regina Buarque, contou como surgiu a ideia do projeto. “O curso surgiu durante uma reunião quando nós refletíamos sobre a necessidade de termos aqui na Semed, a porta de entrada para todos os servidores e comunidade escolar, pessoas que conseguissem fazer uma comunicação mínima da Língua Brasileira de Sinais”, explicou.
Durante a aula inaugural foi realizado um acolhimento aos cursistas para que eles entendessem o projeto e a ementa do curso, sobre como e o que vai ter. Os alunos passarão por três módulos.
Na primeira etapa as aulas serão ministradas por professoras bilíngues, que são ouvintes e têm fluência em Libras. Elas vão contextualizar de forma histórico-social a condição e especificidade da pessoa surda. Depois dessa fundamentação, nossas intérpretes, em um módulo menor, ministrarão sobre o papel importante do intérprete de Libras para a sociedade. E, por fim, os alunos aprenderão Libras com um professor surdo e fluente na Língua de Sinais.
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