E no entardecer dos meus dias
Sento, paro começo a refletir,
O sol lentamente vai seguindo
Atravessando praias, vilas, vilarejos.
Áreas com casarões futuristas, sítios e chácaras.
Nesse refletir pego uma carona no vento
Que vai também atravessando por caminhos íngremes,
Escolas de portas abertas recebendo crianças,
Jovens esperançosos pelo amanhã
E outras vítimas de abandono social
Segue um descaminho ilegal,
Quando não vitimizam nas drogas
A prostituição lhes acena de forma precoce.
Que independe de cor, sexo, religião e posição social,
Corpos imaturos desfilam para uma plateia
Que pouco tem a oferecer.
Não apenas nas comunidades, mas nas áreas nobres,
O comercio ilegal, não pede passagem vai seguindo.
E quando despertar em uma tarde de verão,
Virão que o sol da esperança já cruzou o firmamento,
Anoiteceu e o amanhã, continuará sempre a existir.
Valter Lima.
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