Realizado em parceria com a Ufal, o projeto de extensão conta com a participação de acadêmicos de várias instituições
Os olhinhos de Cauãn da Silva, de 10 anos, brilhavam ao conhecer de perto uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ele é aluno do 3º ano da Escola Municipal Doutora Nise da Silveira, localizada no bairro Antares, em Maceió, que foi contemplada, nesta sexta-feira (10), com o Projeto Samu nas Escolas. “Eu aprendi que posso salvar pessoas queimadas ou que levam choques de uma forma simples, realizando os primeiros socorros até a chegada do atendimento de urgência, que é realizado pelos socorristas do Samu”, ressaltou o estudante.
Como ele, Jhonatan dos Santos, de 9 anos, seu colega de turma, também teve muitos aprendizados. “O Samu faz um trabalho sério, muito bonito e que envolve a vida das pessoas. Ligar para lá por brincadeira só prejudica, porque vidas deixam de ser salvas”, ressaltou o aluno. A assistente social do Samu, Goretti Bastos, uma das responsáveis pelo projeto, explicou que o Samu nas Escolas é um projeto de extensão, realizado em parceria com a Universidade Federal de Alagoas (Ufal), com a participação de acadêmicos de várias instituições educacionais do ensino superior. O principal intuito da ação nas escolas é justamente o de expandir conhecimentos práticos de primeiros socorros e minimizar o número de trotes.
“Passamos informações claras sobre o assunto, especificamente sobre engasgo, queimaduras, choque elétrico, desmaios e quedas em que haja quebra de braço e pernas. Paralelamente, também orientamos e mostramos os malefícios dos trotes destinados ao Samu”, enfatizou.
Ela explicou que o Núcleo de Educação Permanente (NEP) do Samu Maceió capacita acadêmicos dos cursos de Medicina, Enfermagem e Serviço Social para repassarem o conhecimento aos estudantes das escolas. “A capacitação dos acadêmicos é ministrada por profissionais do Samu e as ações nas escolas também são supervisionadas”, especificou a assistente social.
O coordenador do NEP do Samu Maceió, médico Jordiran Soares, reforçou os danos que o trote traz para a saúde alagoana. “Esse projeto tem uma peculiaridade e uma prioridade: conscientizar nossas crianças a respeito dos perigos do trote. Prática danosa ao sistema de saúde e principalmente ao Samu, que acaba destinando recursos importantes para situações falsas o que pode prejudicar a vida de muitos alagoanos”, alertou. Interessados Qualquer escola, seja da rede pública ou privada, pode solicitar a ação do projeto.
Para isso, solicitar o agendar pelo pelo e-mail ssosamumaceio@gmail.com.
Fonte: Agência Alagoas
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