Psicólogos discutem como lidar com relatos emocionais e aprendizagem dos alunos

Esse é o 4º encontro da formação continuada de 2022, promovido pela Diretoria de Gestão Educacional, por meio das Coordenadoria Geral de Programas e Projetos Educacionais e do Centro Municipal de Formação.

Essa fase foi desenvolvida a partir dos relatos, queixas e demandas que chegam para os psicólogos todos os dias nas escolas como dificuldades de aprendizagem, entre os próprios alunos e de disciplina, problemas de sofrimento psíquico e emocional.

Os profissionais presentes foram divididos em pequenos grupos para ter uma discussão mais direcionada. A professora Angelina Nunes trouxe estagiários que trabalham com ela para auxiliar na articulação das outras equipes e a partir disso, os grupos fizeram perguntas disparadoras onde pensaram em intervenções e os psicólogos contribuíram contando suas experiências nas escolas.

Angelina Nunes explicou que a presença do psicólogo nas instituições é fundamental. “Na maioria das vezes, a psicologia tem uma tradição de atendimento individual e essa não é nossa proposta. O psicólogo tá ali para a instituição, para que ele faça atendimentos coletivos, grupais para atender todo o corpo institucional”, revela.

A professora destacou que as discussões giraram em torno de como a psicologia pode atuar diante das queixas escolares. “Nesse primeiro momento estamos debatendo e compartilhando experiências e logo em seguida iremos pensar em propostas de atuação que envolvam as queixas de maneira mais institucional, coletiva e menos focada no individual”, contou a professora.

Ao todo são 57 psicólogos nas escolas da rede municipal de ensino que foram selecionados este ano por meio do Processo Seletivo Simplificado (PSS) e que estão trabalhando há cerca de seis meses.

A psicóloga da Coordenadoria Geral de Programas e Projetos Educacionais e do Centro Municipal de Formação da Semed, Walkíria Souza, pontuou que quando eles chegaram houve o desenvolvimento do programa de formação a partir das demandas que os próprios psicólogos colocaram em evidência.

Psicólogo da escola Dom Miguel Fenellon, Célio Antônio, esteve presente no encontro e contou que a experiência foi gratificante.

“Agregamos conhecimento e levamos para a escola experiência com essa troca com outros psicólogos de outras instituições de ensino. Com os relatos vemos que as problemáticas são muito setoriais, os alunos, a família e o contexto da escola não são únicos, são plurais e esses fatores nos enriquecem enquanto profissionais”, finalizou Célio.

Fonte: Ascom Semed