Porto Calvo, um destino esquecido e sem infraestrutura


O histórico destino ao Norte de Alagoas, Porto Calvo tem tudo para ser um destino turístico histórico, mas infelizmente o que existe fica apenas na intenção.
É bem verdade que o município tem uma Igreja de Nossa Senhora da Apresentação, datada de 1610, o Memorial Calabar, a Praça do Marco Zero, o Porto do Velho Calvo, um Fortim pouco visitado, o tradicional Rio Manguaba, apesar de toda a sua história era navegável na época dos portugueses e holandeses do que na época atual, lamentável, além de um Museu que ainda existe por iniciativa de um pesquisador nato que todos meses, por iniciativa própria vai em busca de peças históricas para tentar remontar a história do lugar que foi fundado por Cristovão Lins, mas apesar desse patrimônio histórico e cultural, como fazendas que fazem parte da história, e para ampliar esse descaso, não se tem uma infraestrutura adequada para se chegar a esse destino rico, mas esquecido.
Não existem placas de identificação para se chegar a esses pontos históricos, nem mesmo um hotel na cidade para que os eventuais turistas que apareçam na histórica, “Terra de Calabar”, possam se hospedar.
Sim, na entrada existe uma estátua do “Herói Absolvido”, num Júri realizado num passado recente, mas ao lado da estátua, não se tem um relato da história do maior nome da história de lugar, muito menos jovens que possam contar a história do lugar, que nem rodoviária tem.
Na realidade, quem passa pela AL-465, como os ônibus de turismo que vão para Maragogi, enxergam a estátua, mas nem sabe quem é, e o destino de Porto Calvo, fica no retrovisor dos ônibus, e o destino de Porto Calvo continua com seu turismo esquecido.
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