Em um ano de atuação, a força-tarefa investigativa integrada criada pela Secretaria de Estado da Segurança Pública conseguiu recapturar 884 pessoas que estavam foragidas do Poder Judiciário por diversos crimes. A equipe policial é coordenada pela Chefia de Inteligência da SSP e conta com membros das forças de segurança estaduais.
Do total de indivíduos que retornaram ao sistema prisional, a maioria é envolvida em crimes contra a vida. Cerca de 45,5% dos presos e menores apreendidos respondem por homicídio. Logo em seguida, os crimes relacionados aos envolvidos são por organização criminosa (18,2%) e estupro de vulnerável (10,4%).
Criada com o objetivo de ajudar na redução da criminalidade, a força-tarefa trouxe resultados positivos desde o início. Somente no primeiro mês, o número de recapturados chegou a 58. Em maio deste ano, a quantidade é de 95 detidos. O mês que mais teve prisões e/ou apreensões de adolescentes foi agosto de 2022, com um total de 94. Este mês também entrou para a história ao registrar uma redução de 54% no número de mortes violentas letais e intencionais, uma prova da contribuição da força-tarefa no combate ao crime.
Para o secretário Flávio Saraiva, o trabalho investigativo junto às ações ostensivas e preventivas tem mantido Alagoas entre os estados menos violentos do Brasil. “Estamos diariamente atuando para combater a criminalidade e essas prisões são muito importantes. São pessoas que já se sentiam livres da Justiça, livres das responsabilidades impostas pelas penas, mas que também continuavam cometendo crimes. A força-tarefa está focada em agir principalmente contra homicidas, traficantes e estupradores, pois o bem maior é a vida”, declarou o secretário. Ele reforçou ainda que a ação ultrapassa os limites de Alagoas.
“Nós estamos fazendo intercâmbio constante com as agências de inteligência de todo o país. Com frequência estamos realizando prisão aqui em Alagoas de criminosos que vieram de Pernambuco, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e demais estados, bem como há infratores alagoanos sendo presos em outras unidades da federação. Isso reforça ainda mais a importância da força-tarefa”, disse Flávio Saraiva.
Além do uso de ferramentas tecnológicas, a força-tarefa também conta com a parceria da população, que, através do número 181, podem repassar informações para o disque-denúncia, ajudando na elucidação dos crimes.
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