O Candeeiro se apagou,
a luz sumiu alguém partiu,
pouco restou em plenas noites frias de verão,
onde o calor dos corpos molhados de suor a escorrer em suas vestes molhadas,
onde unidas mostrava toda curvatura de um ser moreno,
que ao bailar servia de luzeiro a aqueles que ainda brindavam aos goles de cervejas e cachaça,
numa palhoça de gente humilde que ao som da sanfona, zabumba, triangulo e pandeiro,
rompia em devaneio uma noite reservada apenas para tantos.
Valter Lima.
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