Festival Cena Nordeste se despede de Maceió com saldo positivo e perspectiva de retorno para 2025


Expressões artísticas nordestinas passaram pela capital alagoana durante dois dias de apresentações

O Centro de Inovação do Jaraguá, em Maceió, ferveu nos dias 7 e 8 de junho com a segunda parada do Festival Cena Nordeste, que tem o objetivo de promover a integração do Nordeste com diferentes linguagens culturais. O evento é uma ação do Consórcio Nordeste e teve a co-organização do Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Cultura e de Economia Criativa de Alagoas (Secult).

Um dos pontos altos do evento foi a mostra audiovisual de artistas pernambucanas que apresentaram os curtas “Onde Está Mymye Mastroiagnne?” (Biarritzzz), “Dente” (Rita Luna), “Mulher Maracatu” (Carlota Pereira e Dani Cano) e “Paola” (Ziel Karapotó / representado por Karkará Tunga). São filmes que percorrem uma diversidade de estilos, perpassados por narrativas que abordam uma pluralidade de gênero, raça, ancestralidade e cultura.  Após as exibições, foi realizada uma mesa redonda com as artistas, mediada por Luíza Leal, artista audiovisual, produtora cultural e fundadora da Piracema Studio.

Desde o início, a proposta do projeto foi de realizar essa troca de experiência com artistas de todo o Nordeste e, ao mesmo tempo, realizar uma interação com o público local. Sob essa e outras perspectivas, o objetivo foi positivo.

“Estamos muito satisfeitos com o sucesso do Festival Cena Nordeste aqui em Maceió. O evento conseguiu reunir uma diversidade incrível de expressões artísticas dos nove estados, proporcionando ao público local uma experiência inesquecível,” destacou Milton Muniz, secretário Executivo de Políticas Culturais e Economia Criativa da Secult.

Durante os dois dias de evento, estiveram expostos artigos de artesanato do Alagoas Feita à Mão, projeto executado pelo Governo do Estado de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur). O projeto conta com artesãos individuais, mestres artesãos e artistas populares alagoanos, organizados, ou não, em associações, cooperativas ou grupos produtivos que utilizem matérias-primas e técnicas reconhecidas que traduzam em seus produtos a identidade cultural, a originalidade, a qualidade e a sustentabilidade.

O secretário de Estado de Relações Federativas e Internacionais de Alagoas, Hugo Leahy reforçou a importância de iniciativas que incentivem a produção e comercialização do artesanato, melhorando a qualidade de vida e gerando renda para os artesãos.

“A participação do Alagoas feita à mão em eventos como o Cena Nordeste ajuda a preservar e fortalecer a rica cultura do nosso estado, beneficiando milhares de pessoas e enriquecendo a nossa herança artística. Através do Alagoas feita à mão, estamos comprometidos em coordenar iniciativas que incentivem a produção e comercialização do artesanato, impactando positivamente a qualidade de vida dos nossos artesãos e projetando Alagoas em cenários nacionais e internacionais”, pontuou Hugo Leahy, secretário de Estado de Relações Federativas e Internacionais de Alagoas.

O evento também contou com a recepção do balé Transart, de Alagoas; o espetáculo circense sergipano com o Procura-se uma palhaça só; o forró maranhense com Rui Mário; a música paraibana com Escurinho e banda; as bandas alagoanas Tequilla Bomb e Vibrações; o espetáculo de Cultura Popular piauiense com o Reisado da Boa Hora; a dança cearense com o CorpoBaião: Como permanecer juntes?; a batalha de rima com o Favela Soul que convidou a Batalha Marginal; o teatro popular de Ilhéus, da Bahia com o Borépetei; o coral alagoano Coretfal; o graffiti potiguar com Erre Rodrigo, Jess, Kalliton Felipe e Pokone; e quem finalizou a segunda noite de apresentações foi o grupo alagoano Djavaniano, representado por Arielly Oliveira, Jonathan Silva, Ahron Saem, e Allan da Costa.

A secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa de Alagoas, Mellina Freitas, ressaltou o impacto positivo do festival e a expectativa de seu retorno. “O Festival Cena Nordeste foi um marco para Maceió, mostrando a força e a diversidade da nossa cultura. A receptividade do público e o talento dos artistas foram extraordinários. Estamos muito animados com a perspectiva de trazer o festival de volta em 2025, continuando essa celebração da arte nordestina,” afirmou a gestora.

O Festival Cena Nordeste passa ainda por São Luís (5 e 6 de julho), Teresina (2 e 3 de agosto), Olinda (31 de agosto e 1º de setembro), Natal (21 e 22 de setembro), Aracaju (11 e 12 de outubro), Fortaleza (16 e 17 de novembro) e Salvador (7 e 8 de dezembro).

Fonte: Agência Alagoas

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