O objetivo das ações, que são feitas quinzenalmente nas unidades escolares, é sensibilizar as crianças e adolescentes sobre o combate ao mosquito que pode transmitir doenças como a dengue, zika e chikungunya. Além disso, a iniciativa visou, ainda, conscientizar a comunidade escolar sobre a coleta seletiva de lixo. Cerca de 20 pessoas estão envolvidas no projeto.
Antes das atividades começarem, a equipe explicou a finalidade do projeto e o que seria feito na unidade escolar.
Logo depois, foram montados no pátio externo da escola uma piscina de bolinhas coloridas com diversos tipos de lixo, como papelão, lata de achocolatado, garrafa de água e refrigerante, rótulos de alimentos industriais, restos de alimentos, dentre outros.
As crianças tinham que encontrar esses produtos, identificar a lixeira correspondente ao produto encontrado e descartá-lo corretamente.
Simultaneamente, nas salas de aula ocorriam as apresentações e oficinas sobre a reprodução e a proliferação do mosquito, como também os tipos de resíduos que provocam enchentes, poluição, contaminação e problemas de saúde.
Os estudantes ficaram atentos a tudo que era explicado de uma forma lúdica e dinâmica. Os pequenos Alexia da Silva, 7 anos, Lavínia Fernandes e José Carlos Gomes, 6 anos, participaram ativamente das atividades. Cada um contou o que aprendeu e se animaram com os resultados.
“Achei muito legal e divertido. Aprendi muitas coisas, como colocar papelão na lixeira de papel, e que a garrafa plástica deve ser jogada na lixeira de plástico. A gente tem que colocar o lixo no lixo, não na rua”, contou Alexia.
“Eu aprendi a jogar corretamente as coisas no lixo. Achei muito legal, fiquei muito animada. Brinquei também com os amigos, e também participei dos jogos”, revelou Lavínia.
Já João Carlos disse que aprendeu a tirar a água para da vasilha para não haver proliferação do mosquito.
“Foi muito legal, eu fiquei tão bem fazendo as brincadeiras. Aprendi a tirar a água para da vasilha e lavar tudo para não criar mosquito da dengue. Coloquei também o lixo certinho em cada lixeira. Eu faço isso também em casa e na escola”, alertou.
Segundo a coordenadora pedagógica, Maria da Conceição Fernandes, que trabalha há 20 anos na Educação e há dois está na coordenação da escola, o projeto auxilia na integração desses estudantes aos assuntos que os professores já vêm desenvolvendo na unidade.
“É bem importante porque anteriormente as professoras já tinham feito trabalhos sobre isso de combater o mosquito e os cuidados e hoje foi uma culminância. Além da situação do mosquito tem a situação dos cuidados ambientais”, frisou a coordenadora.
Para Cristiane Rodrigues, técnica do setor de educação ambiental e sustentabilidade da Semed e coordenadora da ação, os estudantes aprendem brincando e compartilham essas informações em casa.
“Às vezes são as crianças que levam a informação para a casa. Muitas vezes são elas que conduzem de forma correta em seu ambiente domiciliar. Estamos plantando a semente para que eles futuramente também seja atuantes como cidadãos. São os nossos futuros cidadãos que estão aqui”, afirmou.
Além da Semed participaram da ação equipes da Secretaria Municipal de Saúde, por meio da coordenação de roedores, da Educação e Saúde e do Gabinete da Causa Animal.
Fonte: Ascom Semed
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