O deputado estadual Inácio Loiola (PDT), em seu primeiro pronunciamento no plenário na Assembleia Legislativa do Estado, nesta quarta-feira, defendeu a criação da Frente Parlamentar da Bacia Leiteira de Alagoas com a finalidade de encontrar soluções para a crise da pecuária alagoana e a manutenção do Programa do Leite para atender as famílias humildes. Ainda cobrou ações da Casal para reestabelecer a distribuição de água no sertão alagoano.
Embora seja referência para a Região Nordeste, o polo leiteiro de Alagoas hoje atravessa sérias dificuldades, pontuou o deputado estadual. Segundo ele, além da falta de recursos para o pagamento aos pequenos produtores de leite que abastecem o Programa do Leite, o criador se ressente da ausência da assistência técnica.
O atraso de meses do Programa do Leite ao produtor requer decisões imediatas porque o produtor do campo não dispõe de capital para adquirir insumos para o seu rebanho e garantir a sobrevivência da família.
O deputado estadual cita a falta de recursos humanos na Secretaria de Estado da Agricultura para prestar assistência ao homem do campo. A consequência surge ao longo do tempo, com a perda de capacidade e de produtividade do produtor alagoano, apesar da vocação natural comprovada do Estado para a criação de rebanho bovino de leite. “Não é à toa que muitos técnicos e criadores dos estados vizinhos visitavam no passado as propriedades alagoanas para conhecer a nossa capacidade de produzir leite de qualidade. Éramos referência”.
A Frente Parlamentar da Bacia Leiteira de Alagoas terá o apoio de outros parlamentares a exemplo do deputado estadual Paulo Dantas (MDB), Chico Tenório (PMN) que subscreverão o pedido de sua criação.
Água
A população do Sertão e do Agreste sofre não apenas com a falta de pagamentos do Programa do Leite e com o calote das indústrias de laticínios que impactam no comércio das cidades. Inácio Loiola também reclamou e cobrou providências urgentes à Casal para restabelecer o abastecimento de água nas comunidades.
Ele considera absurdo as famílias não disporem de água nas torneiras de suas residências. E, o mais alarmante, não é por falta de água como ocorrem algumas regiões do Nordeste. É displicência da Casal que até o momento não consertou os motores bombas que fazem a captação e jogam nas redes de distribuição. “Vamos estar vigilantes reivindicando rapidez na regularização da distribuição de água”.
por Assessoria
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