Parlamentar destaca que papel da Assembleia é fiscalizar e que mesmo com polêmica, ação continuará
A deputada estadual Cibele Moura (PSDB) usou a tribuna da Assembleia Legislativa (ALE), nesta terça-feira (1), para afirmar que a reação do diretor José Cristiano de Oliveira, da Escola Estadual Saturnino de Souza, em Matriz do Camaragibe, foi um ataque ao parlamento alagoano, e não apenas a ela e a sua equipe de trabalho. Durante fiscalização realizada pela parlamentar na unidade escolar, com o projeto Rota da Educação, que percorre escolas públicas, a deputada foi surpreendida pelo diretor, que em tom agressivo disse que ela não poderia estar fazendo o trabalho na escola.
“A gente passa nas escolas, vai colhendo demandas, vê ideias boas e inclusive muita coisa que precisa melhorar. A gente já encontrou escolas exemplares, com merenda de qualidade, mas também já tivemos o desprazer de encontrar uma escola faltando merenda há dois dias. São esses problemas lá na ponta que a gente está olhando, fiscalizando, elaborando um relatório que será encaminhado ao secretário Luciano Barbosa para poder desenvolver ações efetivas”, disse Cibele.
Segundo ela, por onde passou encontrou receptividade dos diretores, dos alunos, de toda comunidade escolar, mas teve o desprazer de encontrar o diretor que a agrediu verbalmente e tentou barrar o trabalho da equipe. Ela informou que o diretor estava dando aula em outra escola e já chegou querendo impedir o trabalho.
“Um trabalho que é legítimo do Legislativo, que é fiscalizar, olhar o que está funcionando, o que não está, ajudar o governo do Estado, trazer os temas para esta Casa. Mas esse diretor aparentava não saber. Ele fez questão de dizer que era formado em Direito e pode até ser, mas ele não sabe qual é a função do Legislativo e não saber administrar a escola”, ela disse, ao ressaltar “que um diretor como esse é quem queima, mancha, macula a educação estadual de Alagoas. Um diretor como esse não deveria ser admitido nos quadros da educação do Estado”.
Por Assessoria
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