Mulheres em situação de acolhimento participaram de oficina de arterapia
As acolhidas participaram de uma oficina de arteterapia, com a produção de flores de fitilho com aplicação em lápis e caneta. Durante o mês de agosto, acontecerão várias ações no abrigo tanto para usuárias e técnicas da unidade.
A coordenadora do Viva Vida, Emanuelly Oliveira, explicou que com as funcionárias será abordado o acolhimento para mulheres vítimas de violência doméstica e com as mulheres acolhidas o foco será terapêutico. “Queremos sensibilizar a equipe sobre a temática da violência doméstica contra a mulher, principalmente porque nós trabalhamos diretamente com este público, qualificando assim o serviço. E para as acolhidas não falaremos desse tema especificamente, evitando a revitimização, trazendo um momento terapêutico e de descontração para elas”, disse.
As flores de fitilho produzidas pelas mulheres serão entregues a representantes de órgãos parceiros que atuam no combate à violência contra à mulher.
Agosto Lilás
A Lei 14.448/22 instituiu nacionalmente o Agosto Lilás como mês de proteção à mulher, a fim de conscientizar a população pelo fim da violência contra a mulher.
Entre os objetivos do Agosto Lilás estão orientar as pessoas e divulgar as medidas que podem ser adotadas no caso desse tipo de violência, tanto judicial quanto administrativamente. Deverão ser divulgados nos órgãos e entidades envolvidos, as redes de suporte disponíveis e os canais de comunicação existentes para denúncias.
Em Maceió, a Casa Abrigo–Viva Vida faz um bonito trabalho com mulheres vítimas de violência.
A mulher que chega a unidade passa por atendimentos com assistentes sociais, psicólogos, advogado, educadores socais, para que sejam dados os encaminhamentos necessários. A equipe auxilia a mulher vítima de violência a reconstruir seu futuro, com ações como retirada de documentos até a inserção no benefício do auxílio-moradia.
O Viva Vida conta com a parceria de outros órgãos como a Defensoria Pública, o 4º Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, Delegacias Especiais de Defesa dos Direitos da Mulher de Maceió e o Ministério Público Estadual (MPE) em busca de conscientizar mais sobre os serviços prestados sobre no abrigo.
Como denunciar
Por meio do Disque 180, a mulher receberá apoio e orientações sobre os próximos passos para resolver o problema. A denúncia é distribuída para uma entidade local, como a Delegacias de Defesa da Mulher (DDM).
O órgão encaminhará para os outros equipamentos de atendimento e acolhimento e dará o suporte desde a parte do acesso à Justiça, quanto acolhimento e abrigo sigiloso se houver necessidade, conforme determinado na Lei Maria da Penha.
Quando não houver uma delegacia especializada para esse atendimento na região do fato ocorrido, a vítima pode procurar uma delegacia comum, onde deverá ter prioridade no atendimento. Se estiver no momento de flagrante da ameaça ou agressão, a vítima também pode ligar para 190 ou dirigir-se a uma Unidade Básica de Saúde (UBS), onde há orientação para encaminhar a vítima para entidades competentes.
Fonte: Ascom Semdes
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