Cara de palhaço… Roupa não de palhaço, mas exibicionismo daquele que pula grita e se torna irreverente na forma de se vestir, traquejar junto ao público que tudo assiste, não para aplaudir de sua forma grotesca que se apresenta, mas para ver homens que se vestem de mulheres e as mulheres também que mudam suas vestimentas e as crianças que brincam e se vestem de seus super-heróis. Nessa emoção contagiante de Carnaval tudo é fantasia, tudo é brincadeira, onde homens e mulheres esquecem tudo e caem na folia sem pudor e sem rédeas, onde tudo é alegria fazendo tudo pelo prazer de beber, pular onde as energias se desprendem aos goles de bebidas regadas de suor, são momentos de irreverencias, e também de referencias aos ídolos, a deusas e divas, representadas através dos blocos e nas escolas de samba, com seus carros alegóricos com ricas estruturas, que no tracejar das ruas e avenidas conseguem desfilar com zelo os foliões. Que beleza!… Que luxo em que a alegria transforma essa festa maior, que poder é esse do Carnaval!… Onde misturam raças, sem cota e sem limites que a todos contagia mesmo aqueles que não gostam de pular.
Valter Lima.
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