Câmara criará comissão especial para buscar soluções para a falta de vagas nos cemitérios


A superlotação dos cemitérios da capital foi tema de discussão na Câmara de Vereadores de Maceió. Essa demanda entrou na pauta após a indicação do presidente Galba Netto (MDB) para que o município inicie o levantamento de uma área para a construção no Benedito Bentes. O assunto será aprofundado por uma Comissão Especial proposta pela vice-presidente da casa, vereadora Silvania Barbosa (MDB). Na sessão desta terça-feira (15) ela retomou o debate diante da informação de que muitas pessoas têm tido dificuldade de sepultar seus entes queridos por falta de vagas.
Segundo Galba, o tema é relevante e precisa ser amplamente discutido. Ele lembrou que é urgente que ocorra o debate até mesmo para a construção de um cemitério vertical e um crematório público. “Esse é um tema importante na nossa cidade pois já estamos com as vagas saturadas e ainda perdemos um equipamento desse na área afetada pela mineradora. Na indicação que apontamos a construção de um cemitério na parte alta de Maceió. Ele teria muita importância para a cidade”, observou Galba.
Silvania lembrou que o tema precisa ser tratado com urgência, porque no momento quando ocorrem mortes, não são poucas as vezes em que os vereadores são procurados por familiares para que ajudem a viabilizar sepultamentos. Durante o seu pronunciamento ela revelou que no final de semana foi contatada por uma família que viveu um drama para sepultar um parente. Uma das alternativas era levar o corpo para ser sepultado em outra cidade.
“Isso seria por não ter mais um local para sepultar em Maceió. Estou fazendo um apelo para que o prefeito mobilize os secretários para visitarem os cemitérios de Maceió. As pessoas tomam um choque quando chegam nestes locais. Não é digno enterrar uma pessoa como eles estão no momento. A situação é muito preocupante e está pior do que na época da pandemia. As pessoas estão pedindo mausoléus de parentes e amigos”, disse a vereadora.
A parlamentar revelou que decidiu pela criação do grupo de trabalho por conta de um dado que recebeu na semana passada de que no IML há corpos congelados por falta de local.
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