Brasil é exemplo para diversos países no combate a desigualdades, afirma Haddad


Em encontro sobre Dilemas da Humanidade, ministro destaca medidas do governo que podem ser seguidas por outros países para melhorar distribuição de renda e enfrentar desafio das mudanças climáticas

O Brasil pode servir de exemplo a diversos países no combate à má distribuição de renda, à fome e à miséria, além do enfrentamento de desafios relacionados às mudanças climáticas. A avaliação é do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao participar do evento “Dilemas da Humanidade: Perspectivas para a Transformação Social ‒ Tricontinental”, em São Paulo, nesta terça-feira (8/4).

O ministro lembrou que o Brasil é uma das dez maiores economias do mundo, ao mesmo tempo em que tem uma das piores distribuições de renda pública, mas que isso não acontece apenas aqui.


“Esse é o paradoxo de muitas economias mundo afora. Não é uma especificidade do Brasil. Há muitos países com altíssima desigualdade de renda, que podem usar o exemplo que está sendo dado pelo Brasil, neste momento, para criar condições de combater a desigualdade, a fome, a miséria, e enfrentar o desafio da mudança climática”, disse.


O exemplo, segundo ele, vem de medidas como a Reforma Tributária e a proposta de isenção do Imposto de Renda até R$ 5 mil, a partir da taxação de 141 mil brasileiros com Imposto de Renda mínimo. “Esses 141 mil brasileiros permitem isentar 10 milhões de pessoas que ganham até R$ 5 mil por mês de salário e reduzir o Imposto de Renda de outros 5 milhões de brasileiros que ganham entre R$ 5 mil e R$ 7 mil”, frisou o ministro. “Então, para cada um brasileiro super-rico que ganha mais de R$ 1 milhão por ano, você vai permitir que 100 brasileiros sejam beneficiados. Dois terços com isenção do Imposto de Renda e um terço com redução do que pagam hoje.”

Além disso, Haddad destacou o exemplo do país com a geração de energia limpa, mas também a partir de uma gama de tecnologias que estão sendo desenvolvidas, envolvendo “biocombustíveis e a relação com a natureza”. São pontos, segundo ele, que colocam o Brasil “em outro patamar, no sentido prospectivo, de buscar alternativas viáveis economicamente, sustentáveis ecologicamente, para enfrentar os desafios que estão colocados”.

Fonte: GOV.BR

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