Deixa-me despi desse segredo louco,
Que me aflora a alma e minha boca faz calar,
Fazer com vagar a leitura de seus beijos,
E que o enovelar em seu corpo se mostre carentes na forma de amar,
Que cada um se respeite e se aceitem,
Retirem a máscara, se façam inocentes,
Que sejamos cúmplices e jamais vítimas,
De um sonho desejoso, onde seu trilhar longínquo.
Desfaz-se em paredes invisíveis,
E travesseiros envoltos,
Onde o amanhecer que desponte,
Seja testemunha principal,
Entre risos de prazeres e esquecimentos.
Valter Lima
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