O Viajante sente saudade quando a noite cai, ele coloca a cabeça no canto de sua mochila ou trouxa e começa a acalentar momentos, desbulhar dias e horas percorridas. Sua cabeça aquecida pelo sol escaldante, direciona cada pegada feitas e seu sorriso largo o conforta, consciente de tudo ele não deixa esmorecer até porque nessa aventura não tem tempo perder e seu destino é incerto.
O importante é viajar, viajar, descortinar horizontes desconhecidos onde possa conhecer novas pessoas, costumes, crenças, culturas locais, adquirir conhecimentos e que também o possa transmitir, uma troca de referência faz o diferencial onde quer que chegue. Seus sentimentos fortes jorram de tal forma que mesmo distante de tudo e de todos os seus, não deve transparecer aos seus olhos e aquele dialogo de forma alguma deixar de ser mostrado e também comentar com segurança. Porém respeitando os outros conhecimentos encontrados.
Quando se tem liberdade de seguir em destinos desconhecido a humildade deve ser preponderante, saber respeitar nunca manter no foco das atenções e que seus conhecimentos expostos devem ser escutados e discutidos. Daí a fluidez do diálogo torna-se fácil e compreensível, ninguém é dono da verdade, somos caminhantes errantes e também promissores, que seguimos de fronte erguida e quando ser abordado onde quer que chegue, suas verdades sejam seguras e quando partir deixe sempre uma fixa impressão.
Valter Lima.
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