Que mundo desigual, onde casarões e casebres se misturam, onde miscigeneiam povos que cultuam deuses, sem perder a verdadeira adoração por Deus, onde crianças brincam juntas com animais, sem perder sua ingenuidade e pureza, e que jovens tornam mocinhos e bandidos repentinamente, e corpos desfilam nas noites de vícios, e escravizam em prostíbulos muitas vezes improvisados em bancos de praças, ou embaixo de marquises das casas comerciais. Onde ganância de muitos inescrupulosos fere a honra daqueles que pouco tem tornando um mundo comercial, onde os poderosos negociam a maldade, em troca da maldade, onde mistura sangue, suor e lagrimas transformando em ríspida aquarela.
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