A ação faz parte do projeto A Escola Vai Até Você e tem objetivo de enriquecer os alunos com treinamento profissionalizante
Alunos da Educação de Jovens, Adultos e Idosos (EJAI) da Colônia de Pescadores Mesquita Braga, no Trapiche da Barra, vão participar de um curso de corte e costura nos dias 09 e 10 de agosto. O intuito do treinamento é enriquecer o conhecimento e despertar nesses alunos o lado empreendedor com o treinamento profissionalizante. O curso faz parte do programa A Escola Vai Até Você, da Secretaria Municipal de Educação de Maceió (Semed).
As aulas serão ministradas pela estilista e costureira Rose Mary que vem desenvolvendo esse trabalho voluntário em todo o Brasil, e em parceria com o EJAI produziu o trabalho em cinco escolas da rede municipal de educação de Maceió.
Rose Mary conta que usa tecidos inteligentes para que os alunos possam conhecer os materiais ecologicamente corretos, retirado da garrafa pet, fibra da banana, da amora, entre outros. “Faço treinamento há 44 anos dentro da área moderna que é o corte, modelagem para costura com tecnologia sem costura. Estou desenvolvendo esse trabalho porque conhecimento enobrece e enriquece o ser humano”, explicou a estilista.
Aproximadamente 50 pessoas já se inscreveram para fazer o curso, Alexandra Alves é uma das alunas que trabalhavam com sururu. Ela conta que está animada para o treinamento. “É muito bom mesmo, um incentivo para todo mundo já que estamos parados por causa do sururu. Eu estava querendo mesmo esse curso de corte e costura, tinha procurado em outros lugares e não tinha achado. Vai ser um aprendizado ótimo para futuramente conseguir alcançar meus objetivos e minha renda fora do sururu”, contou Alexandra.
Marileide Paixão, presidente da Colônia dos Pescadores fala sobre essa oportunidade de alfabetização e profissionalização com entusiasmo. “Aqui tem muitos pescadores que não são alfabetizados e eu queria muito que o projeto do EJAI viesse para cá para eles terminarem os estudos. Mês passado o pessoal chegou com o projeto de costura e ficamos muito felizes, além de que muitos pescadores e seus filhos não são alfabetizados e agora sim, eles vão ter aqui, estamos felizes”, finalizou Marileide.
Fonte: Ascom Semed
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