Alagoas encerra participação no Jogos Escolares Brasileiros com 33 medalhas


Resultado foi o melhor desempenho alagoano na história da competição

Alagoas teve o seu melhor desempenho na história dos Jogos Escolares Brasileiros (JEBS), etapa de 12 a 14 anos, cujo último dia de competições ocorreu nesta quarta-feira (8) em Brasília. No total, foram 33 medalhas conquistadas em diversas categorias.

O chefe de delegação alagoana, Paulo Buarque, faz um balanço positivo deste resultado histórico para Alagoas. “Tivemos um quantitativo de medalhas expressivo. Isso é consequência do investimento feito pelo Governo de Alagoas e Secretaria de Estado da Educação a partir dos Jogos Estudantis de Alagoas, o Jeal. O desejo de participar das etapas nacionais dos Jogos tem fomentado a prática esportiva nas escolas alagoanas, as quais se preparam cada vez melhor”, avaliou.

Além das 16 medalhas conquistadas nas modalidades judô, karatê, xadrez, atletismo e ginástica rítmica na semana passada – incluindo dois ouros no atletismo com classificação para o Sul-Americano Escolar no Chile – o estado arrebatou mais 17 medalhas nas modalidades taekwondo, wrestling, basquete, handebol, voleibol e futsal. Das 17 medalhas conquistadas, são cinco no taekwondo (3 ouros e 2 bronzes); sete no wrestling (2 pratas e 5 bronzes), duas no handebol (1 ouro e 1 prata), 1 prata no voleibol, 1 prata no futsal feminino e 1 prata no basquete feminino.

No taekwondo, foram conquistados ouro com o atleta Marcos Rian Soares Saldanha, da Escolinha Santa Clara, de Lagoa da Canoa, na Série Ouro (categoria 61 kg);  bronze com Gabriela Melo Monteiro, da Escola Municipal Elizabeth Jacobá, também de Lagoa da Canoa, na Série Prata (categoria -59 kg) e mais três medalhas de atletas do Centro Educacional Jorge de Lima, de Maceió: Marcos Vinicius Monteiro dos Santos, ouro na Série Prata (categoria -45kg); Wirley Loranh Candido da Silva, ouro na Série Prata (categoria -61 kg) e Samuel Abene Barbosa, bronze na Série Ouro (categoria -53kg).

Já no Wrestling, são seis medalhas individuais e uma por equipe na classificação geral por equipes: Júlio César, da Escola Municipal Embaixador Renato de Mendonça, do Pilar, bronze na Série Ouro; Maria Clara Rocha dos Santos, da Escola Municipal Professor Arthur Ramos, também do Pilar, bronze  na Série Prata; Emily Braga dos Santos, da  Escola Municipal Francisco Sebastião Soares Palmeira, de Roteiro, bronze na Série Prata; Talita Barbosa da Silva, da Escola Estadual Teotônio Vilela, de Maceió, prata na Série Ouro; Laura Fernanda Ângelo da Silva, da Escola Estadual Vitorino da Rocha, de Maceió, bronze na Série Bronze e Esthefany Letícia de Assis da Silva, também da Escola Estadual Vitorino da Rocha, de Maceió, prata na Série Prata. Maria Clara, Emily, Talita, Laura e Esthefany também foram bronze como equipe na Classificação Geral do Feminino.

O handebol teve duas medalhas com a prata do Colégio Contato, de Maceió, no masculino (Série Ouro) e o ouro do Colégio Santa Úrsula, também da capital, no feminino (Série Prata). Completam o quadro de medalhas a Escola Municipal Maria do Carmo de Moraes, de São Luiz do Quitunde, vice-campeã da Série Prata do Futsal Feminino; o Colégio Maria Montessori, de Maceió, prata no voleibol feminino (Série Cobre) e o Colégio Monteiro Lobato, também da capital, prata na Série Prata do basquete feminino.

SUPERAÇÃO

No handebol feminino, o professor Deyvid Figueredo lembra que o ouro do Colégio Santa Úrsula quebra um jejum de mais de 20 anos. “Deixamos para trás, equipes de renome nacional e multicampeãs. Foi um ano de muito trabalho e resiliência. Foram 4 atletas com lesões graves nos últimos dias e que figuram no time de entrada. Ano passado, um gol nos tirou de uma possível conquista e este ano, mesmo com tantas intempéries, conseguimos nos superar. Elas são literalmente um time de ouro: na escola, na quadra e na vida”, comemorou Deyvid.

A capitã da equipe, Sofia Calado, diz que a medalha é consequência da capacidade de superação do time. “Foi muita dedicação, esforço e treino para chegar onde chegamos. Um ano de muita superação, garra e tudo que se possa imaginar. Tenho muito orgulho de chegar até aqui com essas meninas, mesmo com muitas dificuldades conseguimos conquistar o tão sonhado ouro no Jebs”, celebrou.

No wrestling, atletas e o professor Roberto Amorim destacam a importância da dupla conquista da modalidade. “Apesar da dificuldade inicial por mudar de categoria, não me intimidei e fui pra cima, conquistando uma prata individual e um bronze por equipe. Sou grata meus pais, meu professor Roberto e meus companheiros e companheiras de equipe pelo incentivo”, declara Esthefany, que, no mês de agosto, também foi bronze nos Jogos Mundiais Escolares/ Gymnasiade 2023, disputados no Rio de Janeiro.

Já sua companheira Talita pretende se superar em 2024. “Este ano fiquei em segundo lugar na Série Ouro e em terceiro por equipe. Vou treinar ainda mais forte para, ano que vem, ir ainda mais longe”, assegura a garota, que agradeceu o apoio da família, da Escola Estadual Teotônio Vilela e do professor Roberto.

Roberto, por sinal, lembra que 2023 tem sido um ano repleto de muitas vitórias para o wrestling alagoano, o que mostra a qualidade e potencial dos atletas do estado. “Tivemos bronzes da Esthefany e do João Vítor Tenório, da Escola Estadual Rosalva Pereira Viana, de Maceió, no Mundial Escolar no Rio; o ouro do Claudomir de Jesus, da Escola Estadual José Correia da Silva Titara, de Marechal Deodoro, nos Jogos Escolares da Juventude, em Ribeirão Preto e, agora mais sete medalhas nos JEBs”, enumera o professor.

Fonte: Agência Alagoas

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