A  CRUZ  QUE  NÃO  MEREÇO


Entre quatro paredes de uma cela

Dentro de uma sociedade que me trai

Vivo em busca de uma fuga impossível

No salão os doutores se distraem

Fora ouço multidões que gritam,

Prendam e soltem Barrabás!…

 

 Que mal fiz?…  Perplexo pergunto

Só por não ter nada em custeio

Você condena-me inocente

Talvez, por um dia ajudar um companheiro.

Faço muito e por ti vem à recompensa

De martelo, prego espinho e o madeiro.

 

 

Valter Lima.

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