A Câmara Municipal de Maceió vai representar contra a empresa responsável pela coleta de lixo na parte alta da capital


O próprio presidente Galba Netto (MDB) trouxe o tema para a casa ao revelar que nos últimos quinze dias os moradores têm sofrido com a presença de lixo nas ruas. Ele lamentou o fato de que até o momento não houve nenhuma manifestação da empresa que só está operando em função de um recurso judicial.

“As pessoas estão muito incomodadas com esse problema do lixo em suas portas sofrendo não somente com o resíduo doméstico, mas a fedentina diante de suas casas. Nós estamos hoje através da presidência encaminhando ofícios a Sudes para que possa prestar esclarecimentos sobre o funcionamento desse contrato e das formas como essa empresa pode ser punida”, disse Galba.

Assim como ele, outros vereadores também se queixaram das cobranças que têm recebido da população, já que o problema se agravou no período da chuva, uma vez que em alguns casos a força da água acabou espalhando o lixo pelas ruas. Os transtornos repercutiram nas redes sociais. Para o presidente é importante que a casa consiga uma resposta de forma documental.

Em seu pronunciamento o vereador Cal Moreira (PSC) lembrou que na capital duas empresas operam na coleta de resíduos. Em sua avaliação, se esse problema que ocorre na parte alta fosse na área nobre da capital a repercussão seria outra. “Com certeza já teria sido resolvido” cobrou Moreira. De posse de dados ele revelou que até mesmo o número de veículos coletores foram reduzidos pela metade mesmo durante a operação de coleta  no período diurno.

De acordo com a vereadora Olívia Tenório (MDB) a redução do número de coletores é perceptível o que acaba influenciando diretamente na qualidade dos serviços. Ao mesmo tempo ela reconheceu o esforço da Sudes para garantir a prestação de serviços uma vez que a empresa atua com o apoio de uma decisão judicial.

Os vereadores Fernando Holanda (MDB) e Raimundo Medeiros (PTC) também enfatizaram a necessidade de que uma solução seja rapidamente encaminhada, porque o impacto ambiental da falta de coleta do lixo também gera um problema de saúde pública.

 

Dicom/CMM

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