Resultados são concretos e contribuem para manter o país fora do Mapa da Fome
Com foco na segurança alimentar e nutricional das famílias alagoanas, o Governo de Alagoas vem consolidando uma série de ações que já apresentam resultados concretos na redução da desnutrição e da insegurança alimentar no estado. Os investimentos na agricultura familiar, inclusão produtiva e programas de distribuição de alimentos têm sido fundamentais para contribuir com a meta nacional de retirada do Brasil do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas (ONU).
Alagoas possui pouco mais de três milhões de habitantes e com os esforços do governo estadual conseguiu retirar 400 mil pessoas da situação de pobreza extrema, por meio de políticas públicas planejadas e direcionadas a quem realmente precisa.
Por meio do Programa Alagoas Sem Fome e com ações articuladas pela Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagri), o Estado atua em várias frentes, desde a produção até a distribuição de alimentos.
“Nosso estado registrava em muitos municípios um alto índice de vulnerabilidade e mortalidade infantil. Hoje a realidade é muito diferente e muitos desses municípios se tornaram exemplo para o Brasil e para o mundo no combate a essas adversidades. Isso porque, principalmente, nos últimos 13 anos, foram implementados programas e recursos na área social para que fosse possível mudar essa realidade”, avaliou a secretária Aline Rodrigues.
Numa análise em perspectiva e com base nos dados divulgados pelo Ministério da Saúde (MS), no início de 2003 o estado ultrapassava 70% de mortalidade infantil. Atualmente, esse índice está na casa dos 13%.
Uma das ações que contribuíram para a drástica redução deste indicador foi a implantação do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) – modalidade leite, desenvolvido em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), que garantiu acesso ao alimento e nutrição a cerca de 100 mil pessoas em 2024, com a compra e distribuição de 12,5 milhões de litros de leite de vaca e de cabra.
Já em 2025, o programa ganhou um novo formato e o leite adquirido de mais de 3 mil pequenos produtores alagoanos é distribuído em Instituições de Longa Permanência (ILPs), complementando a alimentação de pessoas idosas, em pontos de distribuição cadastrados no MDS. A grande novidade é a chegada do leite também nas 77 creches do Programa Criança Alagoana (Cria), sendo importante instrumento de complemento alimentar consumido dentro das unidades.
A alimentação na primeira infância necessita de nutrientes específicos. As 15.400 crianças de 0 a 6 anos terão acesso a esse alimento, que é fonte de cálcio, proteína, rico em vitaminas e minerais nas cinco refeições diárias fornecidas no ambiente escolar. O governo estadual garante, assim, o reforço da segurança alimentar e nutricional desses alunos.
Além disso, essa iniciativa contribui para o fortalecimento do setor produtivo e da agricultura familiar, com a garantia da compra do leite a preços justos. Este ano, o investimento no PAA – modalidade leite será de R$ 19 milhões apenas neste segundo semestre, beneficiando mais de três mil pequenos produtores.
“Estamos promovendo a inclusão produtiva de famílias do campo e oferecendo a oportunidade para que idosos e crianças, parcela mais vulnerável da população, tenham acesso direto a alimentação saudável. Ao mesmo tempo, fortalecemos a produção agropecuária, que tem um papel importante por ser a base econômica de muitos municípios”, concluiu a secretária.
Além dos programas de aquisição e distribuição, a Seagri investe na estruturação da produção rural. Pelo Planta Alagoas, produtores recebem sementes de qualidade para garantir o plantio regular; os kits de irrigação e cisternas de primeira e segunda água ajudam a tornar a produção menos dependente das chuvas; e o Programa de Distribuição de Alevinos fomenta a produção de proteína de qualidade e gera de renda local.
Fonte: Agência Alagoas
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