Na região, cerca de 20 educadores, entre servidores da Superintendência e jovens aprendizes da Naturalle e da Viambiental, empresas responsáveis pela coleta domiciliar na capital, percorreram as ruas e puderam verificar o mau uso de caixas estacionárias instaladas e a falta de consciência em relação a apresentação dos resíduos para a coleta regular.
A diretora de planejamento e serviços especiais da Sudes, Kedyna Tavares, afirmou que a ausência de ajuda da população acaba dificultado o trabalho da Prefeitura.
“Diariamente são feitos serviços de limpeza no Vergel e sempre enfrentamos as mesmas situações. Infelizmente, falta consciência ambiental para preservar a região e o meio ambiente”, disse.
Para Andreza Rosário, residente do bairro, o problema não está no serviço da Prefeitura e sim na atitude das pessoas.
“A Prefeitura faz a sua parte. Vem aqui, fazem a coleta, colocaram essas caixas de lixo espalhadas pelo bairro e mesmo assim as pessoas jogam o lixo fora da caixa. O que estraga aqui são as pessoas. A gente tem que fazer a nossa parte”, relatou a moradora.
Robson José da Silva também é morador da região há 15 anos e lamenta a atitude dos vizinhos.
“O pessoal aqui é triste, não joga o lixo na caixa. Acho que eles tem problema na mão ou é só falta de educação e consciência mesmo”, disse.
Em janeiro deste ano, o bairro já havia recebido grandes ações de limpeza através do projeto “Eu Amo a Lagoa” que retirou mais de 500 toneladas de lixo de vias e espaços públicos, além das margens da Lagoa Mundaú.
Desde a última segunda-feira (1º), além da ação realizada no Vergel do Lago, os educadores ambientais da Sudes também visitaram os bairros Farol e Benedito Bentes, levando orientações sustentáveis e instalando bombonas para melhorar a captação do lixo que é descartado de forma irregular.
Fonte: Ascom Sudes
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