Secretária da Mulher e coordenadora da diversidade participaram das discussões na Câmara de Vereadores de Maceió
Nesta sexta-feira (18), a Secretaria da Mulher, Pessoas com Deficiência, Idosos e Cidadania (Semuc) discursou na audiência pública que debateu a implementação de soluções eficazes para combater a violência contra a mulher. A sessão fez parte da programação de ações de Agosto Lilás do Município.
A audiência foi presidida pela vereadora Olívia Tenório e contou com a presença de autoridades femininas de grande relevância no combate à violência contra a mulher no Município. Entre elas, a coordenadora-geral de diversidade da Semuc, Jade Soares. A coordenadora reforçou a decisão de 2022, que determinou que a Lei Nº. 11.340/2006 – Lei Maria da Penha também passasse a abranger mulheres transexuais vítimas de violência doméstica.
Segundo Jade, o conhecimento da população sobre a decisão ainda é escasso, o que acarreta na precarização do atendimento a essa população. “Precisamos humanizar os serviços, como a sala Lilás, para receberem as mulheres trans vítimas de violência, com uma equipe preparada para lidar com as individualidades de todas as mulheres”, reforçou.
A secretária da Semuc, Ana Paula Mendes, também esteve presente na sessão e apresentou as ações de combate à violência feminina que estão sendo executadas pela Prefeitura de Maceió.
“Implementamos o protocolo ‘No Callem’, reconhecido mundialmente como ação humanizadora para acolher a vítima de importunação e assédio sexual. Também fomos a primeira secretaria a implementar um programa de combate e atendimento à vítima de assédio em festas públicas, como o São João de Maceió”, relembrou a secretária.
Ana Paula também reiterou o papel fundamental dos programas de incentivo ao empreendedorismo feminino, como o Banco da Mulher Empreendedora e Emprega Mulher, no combate à violência. “As mulheres querem ser capacitadas, já foram mais de mil mulheres capacitadas pelos nossos programas”, frisou, ao ressaltar, ainda, a importância de promover a liberdade financeira e econômica das mulheres como primeiro passo para se libertarem de uma situação de abuso.
Fonte: Ascom Semuc
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