Do total de pessoas diagnosticadas com o problema de saúde, 374 foram submetidas à trombólise e 174 passaram pela trombectomia
HMA atendeu 797 pacientes com o diagnóstico da doença
Com três anos de atuação, recém-completados, o Programa AVC Dá Sinais, iniciativa da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) voltada ao tratamento de pessoas acometidas pelo popular derrame, tem se destacado como um dos principais projetos de saúde pública do Estado. Os resultados contabilizados são impressionantes, com 2.999 pacientes assistidos nas unidades de AVC da rede estadual de Saúde, e com a realização de 374 trombólises e 174 trombectomias.
O programa é operacionalizado por profissionais de saúde, através do aplicativo Join, que possibilita a discussão dos casos de AVC por especialistas e o acesso dos pacientes a exames de tomografia, com o objetivo de ter rápida tomada de decisões sobre o manejo clínico. Além disso, os atendimentos também ocorrem pelo Sistema de Regulação Estadual (Sisreg), que informa para qual unidade o paciente será encaminhado, uma vez que o AVC Dá Sinais conta com unidades exclusivas no Hospital Geral do Estado (HGE), Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA), ambos em Maceió, além do Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca.
Por meio do programa, a assistência integral é assegurada aos alagoanos acometidos pelo AVC, doença que está entre as que mais matam no Brasil, além de causar incapacidades físicas. Com isso, foi criada uma linha de cuidados em que o paciente é assistido desde o momento em que é socorrido pelas equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ou ao dar entrada em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), que posteriormente irá encaminhá-lo para uma unidade de AVC mais próxima.
O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, ressalta que o AVC Dá Sinais se consolidou como referência no tratamento de AVC não só em Alagoas, mas, no Brasil e no mundo. Segundo ele, o programa é uma experiência exitosa na área da saúde pública.
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