Com a chegada do outono, no dia 20 de março, o ar se torna mais fresco, o calor diminui e as folhas começam a cair, marcando o início da nova estação. No entanto, para muitas pessoas, o período traz um desafio significativo: o aumento das doenças respiratórias. A pneumologista infantil Rita Silva explica que a transição sazonal afeta especialmente os portadores de asma e rinite alérgica, que precisam redobrar os cuidados.
“A mudança brusca de temperatura durante o outono pode desencadear sintomas desconfortáveis em pessoas que já sofrem com doenças respiratórias crônicas, como a asma e a rinite alérgica”, explica a médica. “Essas condições são caracterizadas por uma inflamação persistente nas vias aéreas, o que as torna mais sensíveis às variações climáticas, como as que acontecem durante o outono”
É importante compreender que a sensibilidade aumenta com às mudanças climáticas, mas isso não significa uma alergia à própria estação, como alguns leigos chegam a dizer. Com a experiência, Rita enfatiza que os sintomas dos pacientes são uma resposta exacerbada do sistema respiratório à transição das estações, manifestando-se com tosse, coriza, espirros, coceira no nariz, nariz entupido, chiado no peito e cansaço.
“Durante o outono e o inverno, os portadores de asma e rinite alérgica ficam mais vulneráveis”, ressalta a especialista. “Para evitar o agravamento dos sintomas, é essencial manter um tratamento preventivo adequado, tanto para a asma quanto para a rinite”, afirmou Rita, destacando que com o apoio adequado da equipe médica é possível desfrutar plenamente, respirando com facilidade e conforto.
A pneumologista relembra a importância de seguir rigorosamente o plano de tratamento prescrito pelo médico, incluindo o uso regular de medicamentos preventivos, controle ambiental para reduzir a exposição a alérgenos e manter-se atualizado com consultas regulares de acompanhamento.
“O objetivo do tratamento profilático é garantir que os pacientes permaneçam livres de sintomas durante todo o período do outono”.
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