Obstetra do Hospital da Mulher orienta gestantes sobre os cuidados para evitar a pré-eclâmpsia


Doença é identificada durante o pré-natal e entre as causas esta a hipertensão arterial, obesidade e diabetes

Visando conscientizar sobre a principal causa de morte materna no mundo, o Hospital da Mulher (HM), vinculado a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), faz um alerta às futuras mamães sobre a pré-eclâmpsia. A doença atinge gestantes na segunda metade da gestação, e é marcada pela hipertensão arterial e por alterações sistêmicas, causando risco de morte para mãe e o bebê.

A obstetra da unidade, Florbela Praxedes, explica que a doença ocorre, na maior parte das vezes, no final da gravidez, e não existe ainda uma maneira para definir quais mulheres têm predisposição à doença. “A pré-eclâmpsia é a principal causa de morte materna no Brasil, sendo cerca de 20 a 25% das causas de morte. Então, só esse dado já é de grande importância para que as gestantes realizem o pré-natal corretamente, onde é identificado se há risco de desenvolver o problema e tentar prevenir a evolução do quadro”, enfatiza.

De acordo com ela, existe um conjunto de fatores de risco nas grávidas que pode aumentar o risco de desenvolver pré-eclâmpsia, como obesidade, diabetes, gravidez tardia e mulheres com comorbidades. “Identificando as pacientes com pré-eclâmpsia, conseguimos fazer uma melhor qualidade na assistência materna e fetal, orientando sobre alimentação e exercícios físicos adequados”, frisa.

 

Florbela Praxedes alerta que realizar o diagnóstico precocemente e monitorar as pacientes para determinar o momento ideal para que o parto aconteça é o método mais eficaz para a prevenção da doença. Também é relevante que as gestantes mantenham o acompanhamento com o pré-natal.

 

“A assistência de pré-natal de qualidade é a principal forma de descobrir e prevenir a doença, porque é no pré-natal que conseguimos realizar rastreio das pacientes de alto risco, principalmente, no primeiro trimestre da gravidez. Também é nesse acompanhamento que realizamos ultrassonografia de primeiro trimestre, pois conseguimos calcular o doppler das uterinas, que é um importante fator preditivo da pré-eclâmpsia”, explica a obstetra do HM.

Fonte: Agência Alagoas

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