O candidato ao governo de Alagoas, Rodrigo Cunha (União), protestou contra a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, anunciada neste domingo (4), de suspender a lei que criou o piso nacional de enfermagem. Rodrigo qualificou a decisão como um “imenso retrocesso” e prometeu fazer o que for possível para que parteiras, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem tenham o direito ao piso restabelecido.
“Devemos respeitar o judiciário, mas a suspensão da lei que garante o piso é um imenso retrocesso e vai prejudicar milhares de trabalhadores e trabalhadoras que lutam há anos pelos seus direitos. Ja contatei nossa suplente em exercício, senadora Dra. Eudócia, que também não concorda com esta suspensão e que está também engajada nesta luta em defesa dos profissionais da enfermagem de Alagos e de todo o pais. Não podemos aceitar que uma conquista tao importante, e pela qual tantos lutaram, seja desmerecida desta forma”, declarou Rodrigo Cunha.
Além de suspender a lei que criou o piso nacional de enfermagem, o ministro Luís Roberto Barroso deu prazo de 60 dias para que estados, municípios e o governo federal informem os impactos que o texto traz para a situação financeira de cidades e estados, a empregabilidade dos enfermeiros e a qualidade do serviço de saúde.
Há menos de um mês, Rodrigo Cunha foi em homenageado, em Lagoa da Canoa, no Agreste alagoano, por enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiras pela defesa de outras pautas ligadas à categoria e à saúde. Na ocasião, ele recebeu uma placa de reconhecimento da enfermagem do município.
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