Do carnaval das machinhas
do mela-mela na pracinha,
Do boi de carnaval
que encantava geral,
Dos confetes e serpentinas
para fazer a alegria das meninas.
Da ala ursa que assustava com sua arapuca,
dos bailes a fantasia
que era puro frescor e alegria.
Das virgens de Matriz,
onde muitas eram aprendiz,
que com muito brilho
se chamava Flordeliz,
Dos matinês no mercado
que de tanto pular
saia um caldo,
da Maria sapatão
que queria ser João.
Do Pinto da Madrugada onde as caravanas abrilhantavam, contemplar o azul do mar da Pajuçara a beleza era tanta que eu me acabava.
O Choro já chegava com o raiar do Sol, que aclamava a quarta-feira ingrata e o bacalhau na vara eu já levava, para a eterna Camélia que do suspiro morreu.
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